terça-feira, 15 de novembro de 2011

História do Brasil - República Velha

Deve-se evitar entender a república como um fato isolado em si, do tipo: as causas da república foram os fatos ocorridos no 15 de novembro, mas sim se deve entender o movimento como o produto do conjunto das transformações econômicas, sociais, ideológicas que ocorreram no país no final do século XIX.
Não se deve fazer uma relação imediata entre abolicionismo e republicanismo, pelo menos entre os cafeicultores, pois durante muito tempo o Partido Republicano Paulista evitou falar em abolicionismo, temendo perder o apoio dos cafeicultores escravocratas. Muitos abolicionistas notórios eram favoráveis ao regime monárquico.
Os cafeicultores paulistas seguiam o modelo positivista de modernidade muito comum no final do século XIX, mas não concordavam com o a república ditatorial e militarizada, pois defendiam o modelo político federalista e liberal norte americano.
Governo Provisório (1889-1891)
Adoção do sistema republicano federativo (República dos Estados Unidos do Brasil)
Novo código eleitoral: votavam homens, alfabetizados, maiores de 21 anos.
• Adoção de nova bandeira (com o lema positivista “Ordem e Progresso”).
• “Grande Naturalização”.
• Liberdade de culto e Estado laico.
• Banimento da Família Imperial.

Encilhamento
Rui Barbosa, então ministro da Fazenda, procurou estimular a industrialização e a produção agrícola. Para atingir estes objetivos, adota a política emissionista, com a intenção de aumentar a moeda em circulação e gerar créditos. Consequências: a má execução e a ausência de instrumentos de controle, provocaram crescimento da inflação, arrocho dos salários e falências, principalmente entre as recém-surgidas indústrias, provocadas pela elevação dos juros.
Constituição de 1891
• Influenciada pelo modelo norte-americano.
• Forma de governo republicana, presidencialista e representativa.
• 20 Estados e um Distrito Federal (RJ)
• Federalismo: os Estados ampla autonomia.
• Separação Igreja e Estado
• Ensino público leigo.
• Reconhecimento do casamento civil.
• Instituição do habeas-corpus.

A Presidência de Deodoro da Fonseca (1891)
O marechal Deodoro da Fonseca venceu as eleições mas descontentou a Assembleia Constituinte, transformada em Congresso Nacional após a promulgação da Constituição. Em 3 de novembro de 1891, a luta chegou ao auge. Sem levar em conta a proibição constitucional, Deodoro fechou o Congresso e decretou o estado de sítio, a fim de neutralizar qualquer reação e tentar reformar a Constituição, no intuito de conferir mais poderes ao Executivo. Porém, o golpe fracassou. As oposições - tanto civis como militares - cresceram e culminaram com a rebelião do contra-almirante Custódio de Melo, que ameaçou bombardear o Rio de Janeiro com os navios sob seu comando. Deodoro renunciou, assumindo em seu lugar Floriano Peixoto.
Floriano Peixoto (1891-1894)
O governo de Floriano assim como o de seu sucessor foram marcados por uma série de turbulências políticas e cisões no interior das forças armadas. Floriano reabriu o Congresso e procurou aliados. O não respeito ao artigo 42 da Constituição - "Se, no caso de vaga, por qualquer causa, da presidência ou vice-presidência, não houverem decorridos dois anos do período presidencial, proceder-se-á à nova eleição" - provocou fortes oposições. Floriano não convocou as eleições e deixou claro que se manteria no cargo até o final do mandato.
- Revolta da Armada (1893) - Em reação aos procedimentos autoritários da política florianista, oficiais liderados pelo almirante Custódio José de Melo, revoltaram-se e ocuparam os navios da marinha posicionados na baía de Guanabara, ameaçando bombardear o Rio de Janeiro. A revolta foi reprimida.
- Revolução Federalista (1893 a 1895)
Movimento que ocorreu no Rio Grande do Sul, entre os republicanos pica-paus, chefiados por Júlio de Castilho e protegidos por Floriano Peixoto, e os liberais, reunidos no Partido Federalista, maragatos, liderados por Silveira Martins, conselheiro do Império. A Revolução, que dizimou 10 mil pessoas, durou 31 meses e terminou com um armistício mediado por Prudente de Moraes.

República Oligárquica (1894-1930)
Subiram ao poder os ricos e poderosos latifundiários. A política exercida no interior passou a praticamente, determinar a estrutura política nacional. No poder dos latifundiários dos municípios.
O Coronelismo garantia o controle sobre o voto da população de determinadas localidades. Os coronéis detinham verdadeiros “currais eleitorais”. Era o voto de cabresto.

- Política dos Governadores: o presidente da República apoiava, os governadores estaduais e seus aliados (oligarquia estadual) e, em troca, os governadores garantiriam a eleição, para o Congresso, dos candidatos oficiais. Uma das principais consequências da Política dos Governadores foi a Política do café com leite, que consistiu no predomínio político das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais no governo federal.

- A Comissão de Verificação - As eleições na República Velha não eram, como hoje, garantidas por uma justiça eleitoral. A aceitação dos resultados de um pleito era feita pelo poder Legislativo, através da Comissão de Verificação. Essa comissão, formada por deputados, é que oficializava os resultados das eleições.
Movimentos Sociais
O novo sistema eleitoral extinguiu o voto censitário como requisito para o alcance de direitos políticos. A proibição do voto de analfabetos deixou a população sem qualquer tipo de política pública. A ausência de leis eleitorais também foi um agravante e as eleições marcadas por grandes fraudes. Problemas sociais e econômicos atingiram a população desde o campo até a cidade.
No meio rural, os coronéis, por meio das condutas opressoras com os camponeses, faziam com que estes se aproximassem de li9deranças messiânicas como José Maria (Contestado –SC), Antônio Conselheiro (Vaza-Barris –BA) e Padre Cícero (Juazeiro –CE). Em certos locais havia a formação de cangaceiros que não respeitavam qualquer tipo de autoridade do Estado. O mais famoso, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, chamado de rei do cangaço.
Nas cidades, o problema de exclusão era feito por um governo ligado às antigas formas de mandar, como o autoritarismo e o perfil conservador de grandes empresários. No entanto, a formação da classe operária, influenciada pelo ideal socialista e anarquista, foi responsável pelos primeiros movimentos grevistas e levantes populares.
- Revolta de Canudos - Canudos foi uma comunidade religiosa do interior da Bahia, fundada às margens do rio Vasa Barris, em 1893, por Antônio Conselheiro, pregador que desde a década de 1870 percorria o sertão nordestino. O episódio de Canudos foi um dos movimentos de luta pela terra e de cunho religioso que surgiram em áreas socialmente carentes. Em 1897, a quarta expedição arrasou Canudos, dizimou sua população e degolou os prisioneiros.
- Guerra do Contestado - Ocorreu entre 1912 e 1916, na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, uma região disputada pelos dois estados. Nessa área, era grande o número de sertanejos sem-terra e famintos, que trabalhavam sob duras condições para os fazendeiros locais e duas empresas norte-americanas que atuavam ali.
- Cangaço – Ocorreu entre os anos de 1870 e 1940 (70 anos), no nordeste. Para alguns pesquisadores, ele foi uma forma de banditismo e criminalidade, para outros, banditismo social, um tipo de revolta reconhecida como algo legítimo pelas pessoas que vivem em condições semelhantes. Miséria, fome, seca e injustiça, um cenário favorável à formação de grupos armados conhecidos como cangaceiros, que praticavam crimes, assaltavam fazendas e matavam pessoas. Os mais famosos foram Antônio Silvino e Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
- Revolta da Vacina: 1904 – RJ, no governo Rodrigues Alves). A população enfrentava graves problemas: pobreza, desemprego, lixo amontoado nas ruas, ratos e mosquitos transmissores de doenças. Pessoas morriam+ em consequência de epidemias como febre amarela, peste bubônica e varíola. Combater as epidemias era um dos objetivos do governo, o médico Osvaldo Cruz, diretor da Saúde Pública, convenceu o presidente a decretar a lei da vacinação obrigatória contra a varíola. A população não foi esclarecida e diversos setores reagiram.
- Revolta da Chibata: movimento militar ocorrido no Rio de Janeiro em fevereiro de 1910. O uso da chibata nas punições, embora já proibida por lei, continuava em uso na Marinha de Guerra Brasileira. A punição do marinheiro Marcelino Rodrigues, com 25 chicotadas, foi o estopim para a revolta, liderada pelo marinheiro João Cândido. Os marinheiros queriam mudanças no Código de Disciplina da Marinha. Além dos castigos físicos, eles reclamavam da má alimentação e os baixos salários.
- Movimento Tenentista – movimento político-militar que, pela luta armada, pretendiam tomar o poder e fazer reformas na República Velha. Em 1922 os tenentes tomaram o Forte de Copacabana, seu objetivo era impedir a posse do presidente Artur Bernardes. O governo isolou os rebeldes e 18 deles saíram para as ruas em um combate corpo a corpo, apenas dois escaparam com vida: Eduardo Gomes e Siqueira Campos. Episódio conhecido como “Os Dezoito do Forte”.
- Revoltas de 1824 - depois de ocupar a capital paulista e enfrentar o governo, seguiram para o sul do país, ao encontro de outra coluna militar, liderada elo capitão Luís Carlos Prestes.
- Coluna Prestes - empreendeu uma marcha pelo interior do Brasil defendendo reformas políticas e sociais e combatendo o governo do presidente Artur Bernardes (1922-1926). Cerca de 1.200 homens, chefiados por Juarez Távora, Miguel Costa e Luís Carlos Prestes percorreram, durante 29 meses, 25 mil km nos Estados de MT, GO, MG, PI, CE, RN, PB, PE e BA. Ao final de 1926, com mais da metade atacados pela cólera e sem poder continuar a luta, a Coluna procurou asilo na Bolívia. Não conseguiram derrubar o governo do presidente Washington Luís, mas a invencibilidade da Coluna contribuiu para o prestígio político do tenentismo e reforçou as críticas às oligarquias.
- Movimento Operário – formado basicamente por imigrantes. Num primeiro momento, surgiram as ligas operárias e as sociedades de resistência. Reivindicavam melhores salários, menor jornada de trabalho, assistência ao trabalhador doente e acidentado e regulamentação do trabalho feminino e infantil. Depois surgiram os sindicatos. À frente dessa mobilizações, militantes anarquistas e socialistas desenvolviam um trabalho de conscientização política.
- Semana de Arte Moderna em 1922, criticando a mentalidade brasileira tradicional e a sua submissão aos padrões europeus.

Economia
A queda nos preços do café no mercado internacional abalou a economia do país. Um dos efeitos da crise era a impossibilidade de pagar a dívida externa. Ao mesmo tempo a excessiva emissão de moeda nos primeiros anos da república, os déficits da receita e a inflação, fez o governo Campos Sales enfrentar a crise com novos empréstimos para pagar os juros da dívida em troca de um acordo com os credores. Essa política focou conhecida como Funding Loan. O país credor suspende temporariamente, a cobrança dos juros de dívidas anteriores, com o objetivo de ajudar o país devedor com um novo empréstimo para que ele tenha meios e tempo para se reorganizar e poder saldar seu débito.
Para combater a desvalorização do café originada pelo excesso de produção mundial, os cafeicultores se reuniram em 1906 na cidade de Taubaté, combinaram um plano de intervenção governamental na cafeicultura, com o objetivo de promover a elevação dos preços e assim, assegurar os lucros dos produtores.
O acordo ficou conhecido como Convênio de Taubaté. Dessa maneira, a oferta ficaria regulada e o preço poderia se manter. Estabelecia-se, assim, uma política de valorização do café.

- Borracha
O Brasil passou a exportar toneladas de borracha, principalmente para as fábricas de automóveis norte-americanas. As principais regiões produtoras de borracha eram os estados do Pará e Amazonas, utilizando a extração do látex das seringueiras, que havia em abundância na região da floresta amazônica.
Esta rápida expansão da produção de borracha atraiu grande quantidade de trabalhadores para a região. Na primeira década do século XX, o Brasil tornou-se o maior produtor e exportador mundial de borracha. Este crescimento econômico da região amazônica foi acompanhado de significativo desenvolvimento urbano. Esta euforia contribuiu para a construção de casas, prédios públicos, estradas, teatros e escolas.

- Crise da borracha
Na década de 1910, empresários holandeses e ingleses entraram no lucrativo mercado mundial de borracha. Passaram a produzir, em larga escala e custos baixos, o produto na Ásia (Ceilão, Indonésia e Malásia). A concorrência fez com que, no começo da década de 1920, a exportação da borracha brasileira caísse significativamente. Era o fim do ciclo da borracha no Brasil. Muitas cidades se esvaziaram, entrando em plena decadência.
- Questão do Acre
Em 1903 o Brasil firmou com a Bolívia o Tratado de Petrópolis. A Bolívia recebeu compensações territoriais e a indenização de dois milhões de libras, além da garantia do livre trânsito pela estrada a ser construída (Madeira Mamoré) e pelos rios até o Oceano Atlântico. Em troca o território do Acre foi incorporado ao Brasil e transformado em Estado em 1962.
A indústria brasileira que sobreviveu à crise do Encilhamento e ao desestímulo do governo Campos Sales retomou o crescimento durante a Primeira Guerra Mundial. Isso porque houve uma redução nas importações, pois os países de quem comprávamos estavam em guerra. Esse fato forçou o Brasil a desenvolver sua produção para atender às necessidades do consumo interno.

Revolução de 1930
Em meio a uma situação de lutas, pressões, contestações e queixas começou, em 1929, a campanha eleitoral para a Presidência da República. A sucessão do presidente Washington Luís gerou a crise final da República Velha, porque ele preferiu apoiar a candidatura do paulista Júlio Prestes em vez de apoiar a candidatura do mineiro Antônio Carlos. Com essa atitude, Washington Luís quebrou o compromisso “café-com-leite” e provocou o rompimento das relações entre Minas Gerais e São Paulo. Minas procurou apoio no Rio Grande do Sul e na Paraíba. Esses três estados formaram um grupo político de oposição, chamado Aliança Liberal.
Os candidatos da Aliança Liberal eram Getúlio Vargas, para presidente, e João Pessoa, para vice-presidente. Apesar de uma campanha eleitoral que procurou juntar todas as forças contrárias ao governo, a Aliança Liberal foi derrotada nas eleições de 1930. O vitorioso Júlio Prestes, contudo, não tomou posse porque, alguns meses depois, teve início a revolução que colocou Getúlio Vargas no poder. Com o assassinato de João Pessoa os oposicionistas derrubaram o regime oligárquico. Vargas assumiu o poder e se manteve por 15 anos.
Bibliografia
História do Brasil - Luiz Koshiba - Editora Atual
História do Brasil - Bóris Fausto – EDUSP
História das cavernas ao terceiro milênio – Miriam Brecho Mota e Patrícia Ramos Braick – Editora Moderna.
História Ser Protagonista – Org.: Fausto Henrique Gomes Nogueira e Marcos Capellari – 1ª Ed SP Edições SM.

Imperialismo Europeu Século XIX


Colonialismo Século XVI
Neocolonialismo Século XIX
  • América.
  • Capitalismo mercantilista.
  • Burguesia comercial e Estados.
  • Mercado consumidor.
  • Fornecimento de artigos comerciais e metais preciosos.
  • Expansão da fé cristã.
  • África e Ásia.
  • Capitalismo financeiro e monopolista.
  • Reserva de mercado para produção industrial.
  • fornecimento de matéria-prima como carvão, ferro, trigo, petróleo e metais.
  • O homem branco tem a missão civilizadora de espalhar o progresso técnico científico pelo mundo.

Causas da expansão imperialista
  • crescimento demográfico
  • ampliação de capitais excedentes.
  • obtenção de bases estratégicas visando à segurança do comercio marítimo nacional.
  • A política imperialista fundamentou-se na “diplomacia do canhão”.

Justificativas do imperialismo
  • missão civilizadora, humanitária, filantrópica e cultural”.
  • o fardo do homem branco”.
  • O darwinismo social – adaptação da teoria de Darwin à sociedade.

Formas de dominação do imperialismo
  • Direta – governados por agentes metropolitanos.
  • Indireta – alianças com as elites locais.
  • Houve exploração de terras e mão de obra e controle da produção e do consumo.

O Imperialismo na África
  • Conferência de Berlim (1884-1885) – delimitar fronteiras coloniais e normas a serem seguidas pelas potências colonizadoras para a exploração da África.
  • França (Argélia, Tunísia, Marrocos, Sudão, ilha de Madagascar e a Somália).
  • Inglaterra (domínio vertical) – destaque do ministro Benjamin Disraeli que obteve o canal de Suez, controlado pela França e Egito.
  • 1875 – as ações egípcias do canal de Suez foram compradas pela Inglaterra.
  • O canal ficou com dupla administração até 1904 quando os franceses concordaram em abandonar o Egito em troca do apoio para conquistar Marrocos.
  • Corrida neocolonial (Inglaterra, França, Rússia, Holanda, Bélgica, Alemanha, Itália) agravavam conflitos e estimularam o armamentismo.

Guerra dos Bôeres (1899-1902)
  • Inglaterra (colônia do Cabo) versos holandeses bôeres ou africânderes (fazendeiros que tinham fundado as repúblicas livres de Orange e Transvaal) por causa das descobertas de ouro na região de Joanesburgo, no Transvaal.
  • Inglaterra apoia as pressões dos exploradores de ouro.
  • Inglaterra ganhou anexando o Orange e o Transvaal às colônias do Cabo e Natal, formando em 1910 a União Sul-africana.

O Imperialismo na Índia
  • Século XVI – portugueses, holandeses, franceses, ingleses chegam a região.
  • 1763 – domínio inglês – regime de protetorado.
  • 1848 – Inglaterra impõe administração – ocasionou ruína da economia tradicional indiana.
  • a fome na Índia colonial.

Guerra dos Cipaios (1857) soldados indianos
  • 1859 – colônia britânica.
  • Domínio inglês (Índia, Birmânia, Tibete, Afeganistão, Austrália e ilhas vizinhas).

O Imperialismo no Japão
  • 1542 – chegaram portugueses e espanhóis.
  • 1616 – reação a presença europeia e extermínio de 37 mil cristãos japoneses.
  • Isolamento do Japão – estrutura feudal, dominada pelos Daimos (aristocracia rural apoiada pelos samurais).
  • Comando político – xogunato, representado pela família Takugawa. Xogum instalado em Edo (Tóquio) e o imperador (micado) instalado na cidade sagrada de Kioto.
  • 1854 – esquadra americana comandada pelo almirante Perry forçou abertura comercial.
  • os opositores às transformações (clãs rivais do xogunato) uniram-se ao imperador Mutsu Ito.
  • a vitória de MutsuIto promoveu a centralização política iniciando em 1868 a Era Meiji.
  • Era Meiji – industrialização e modernização: fiação da seda, produção de tecidos de algodão, estímulo à agricultura com uso de novas técnicas e fertilizantes, dívida externa, ação do Estado com empresas estatais, emissão de dinheiro, aumento de impostos, inflação, venda de estatais, rápida industrialização integrada a uma política imperialista sobre a China para tomar a Manchúria.
  • 1904 – guerra Russo japonesa - pelo tratado de Portsmouth a Rússia se rende.

O Imperialismo na China
  • Em meados do século XIX – 400 milhões de habitantes, cultura milenar, economia agrícola e governo imperial.

Guerras do Ópio
  • Esta guerra foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de ópio.
  • Os Ingleses forçaram o seu comércio na China.
  • Petição popular apresentada ao imperador Tão Kuang em 1838 reclamando pena de morte aos revendedores.
  • 1839 em Cantão chineses apreenderam 20 mil caixas de ópio.
  • Com a derrota, a China (1842) através do Tratado de Nanquim abria cinco de seus portos ao livre comercio, abolia o sistema fiscalizador e entregava a ilha de Hong Kong à Inglaterra.
  • Com o pretexto de vingar o assassinato de um missionário francês, um exército franco-inglês ocupou Pequim e forçou a China assinar um acordo. O Tratado de Pequim (1860) mais 7 portos eram abertos ao comércio internacional, instalação de embaixadas europeias, direito de atuação de missões cristãs.
  • A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de 1949, ano da revolução comunista na China.
  • 1997 – devolução integral dos territórios chineses, administrado pelos ingleses.

Guerra dos Boxers (1900)
  • Chineses nacionalista que objetivavam libertar o país organizaram uma rebelião, onde morreram 200 estrangeiros. Em represaria uma força expedicionária subjuga o país, obrigando a reconhecer as concessões já realizadas.
  • 1911 – o Partido Nacionalista Chinês – Kuomintang promoveu o fim da monarquia e proclamou a República.

O Imperialismo na Indochina
  • Domínio francês desde meados do século XIX.

Consequências do Imperialismo
  • Para os imperialistas: lucros, solução parcial de suas crises de mercado, de superpopulação, intensificação de desenvolvimento, amenizar as divergências políticas e lutas sociais internas.
  • Para os colonizados: submissão, destruição econômica e política, fome, resistências e lutas nacionalistas, raízes da segregação racial e social.
  • Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.

Unificação da Itália e Alemanha

Unificação da Itália

Duas correntes:
  • republicanos: liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi
  • monarquistas: liderados pelo conde Camilo Cavour, do reino Piemonte-Sardenha.
Lutas de independência
  • A Itália aliou-se à França na Guerra da Criméia com o intuito de se livrar da Áustria (tinha o domínio do norte da Itália desde o Congresso de Viena).
  • Os “camisas vermelhas” de Garibaldi conquistaram o sul da Itália e defendiam a república.
  • os monarquistas liberais e burgueses do norte defendiam a monarquia, favorecendo Victor Emanuel II
  • O Piemonte anexou vários territórios, com apoio de Napoleão III.
  • Na guerra contra a Áustria anexou Veneza.
  • Sem apoio da França acontece a unificação final da Itália.
  • 1871 Victor Emanuel transfere-se para Roma, completa o processo unificador.
A Questão Romana
  • duraria até 1929, quando Mussolini assinou o tratado de Latrão, criando o estado do Vaticano.

Unificação da Alemanha

  • O Congresso de Viena acabou com a Confederação do Reno criando a Confederação Germânica composta por 39 Estados.
  • Na liderança da Confederação Germânica estava o Império Austríaco absolutista e de economia agrária.
  • Prússia, estado mais desenvolvido comercial e industrialmente.
  • Em 1834 – criação do Zolverein – união econômica entre os Estados.
  • A Áustria reagiu: tinha mais eleitores e controlava o Parlamento da Confederação.
  • Prússia se militariza apoiado pelos junkers, tendo a frente Otto Von Bismarck.
Processo
  • 1864 - guerra contra a Dinamarca pelos ducados de Shleswig (Prússia) e Holstein (Áustria).
  • 1866 - guerra contra a Áustria: a Prússia impôs sua hegemonia, criando em 1867 a Confederação Germânica do Norte, liderada por Guilherme I.
  • 1870 – guerra Franco Prussiana - a França (Napoleão III) é derrotada. Neste processo assume o poder na França a Comuna de Paris.
  • Unificação final da Alemanha. Proclamação do Império Alemão, feita em Paris, no palácio de Versalhes.
  • A Alemanha impõe o Tratado de Frankfurt.
  • 1871- representantes dos estados germânicos criaram o Segundo Reich (Segundo Império alemão).
  • Com a unificação a Alemanha se fortaleceu, superou a Inglaterra na produção de aço e passou a exigir redefinição colonial.

Revolução Russa

No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).
Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.

A Revolução de 1905 ( O Ensaio Geral)
  • No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
  • Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.

Primeira Guerra Mundial
  • O desastre da participação russa.
  • A insustentabilidade do regime.
  1. As deserções no exército.
  2. Os levantes camponeses e operários.
  3. O crescimento dos Soviets.

A Revolução burguesa de fevereiro (março de 1817)
  • As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.
  • O lema “Paz, Pão e Terra”.
  • O projeto comunista.

A Revolução Socialista de outubro (novembro de 1917)
  • Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lenin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lenin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo.
  • As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
  • Conselho dos Comissários do Povo” - presidência de Lenin.
  • Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).

A Guerra Civil (1918-1924)
  • Guerra Civil Russa eclodiu entre o exército vermelho, (comunistas) e os exército branco (nacionalistas, conservadores, imperialistas e outros grupos anti-bolchevique).
  • Com o apoio popular, as tropas revolucionárias enfrentaram o Exército Branco, composto por antigos oficiais do czar e prisioneiros do exército austríaco. Além disso, enfrentaram tropas de países europeus, que temiam que a revolução socialista se espalhasse pelo continente.

Nova Política Econômica - NEP
  • Um passo atrás para dar dois à frente”.
  • A retomada de práticas baseadas na propriedade privada em pequena escala.
  • A recuperação econômica russa.
  • Importação de técnica e de máquinas estrangeiras.
  • Produção de energias e extração de matérias-primas.
  • Vários Estados que tinha separado da Rússia durante a revolução - como a Ucrânia - voltaram a se integrar e formaram, em 1922, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), um Estado federativo composto por quinze repúblicas.
    As lutas pelo poder
  • Com a morte de Lenin, em 1924, Stalin (secretário-geral do Partido Comunista) e Trotski passaram a disputar o poder.
  • Stalin defendia a ideia de que a União Soviética deveria construir o socialismo em seu país e só depois tentar levá-lo a outros países.
  • Trotski achava que a Revolução Socialista deveria ocorrer em todo o mundo, pois enquanto houvesse países capitalistas, o socialismo não teria condições de sobreviver isolado.
  • Stalin venceu a disputa. Trotski foi expulso da URSS. A União Soviética ingressou, então, na fase do planejamento econômico. Foi a época dos planos qüinqüenais, inaugurada em 1928. Os planos se sucederam a transformaram a União Soviética numa potência industrial. Contudo, a violência foi amplamente empregada pelo governo para impor sua política.
  • A burocratização do Partido e do Estado.
  • O forte controle sobre a economia – os Planos Quinquenais.
  • O desenvolvimento bélico.
  • A política expansionista.
  • O fortalecimento com o fim da Segunda Guerra e Guerra Fria.


Primeira Guerra Mundial

A I Guerra Mundial é o acontecimento que poe fim ao que se convencionou chamar de Belle Epoque – 1871-1914: período em que as grandes potências europeias não entraram em guerra entre si e a burguesia viveu sua época de maior fastígio, graças à expansão do capitalismo imperialista e à exploração imposta ao proletariado.

Causas:
  • Partilha da África e Ásia (insatisfação da Itália e Alemanha que ficaram com territórios pequenos e desvalorizados).
  • Nacionalismos (pangermanismo e pan-eslavismo).
  • Entrada tardia da Itália e Alemanha na partilha colonial e a necessidade de obter colônias.
  • Disputa dos mercados internacionais pelos países industrializados, que não conseguiam mais escoar toda a produção de suas fábricas.
  • Enfraquecimento do império Turco.
  1. Surgimento de novos países independentes.
  2. O expansionismo da Sérvia.
  3. O interesse austríaco.
  4. O apoio russo à Sérvia.
  5. O apoio alemão à Áustria.
  • Guerra da Crimeia
  • A Política de alianças.
  • A “Paz Armada”
  • Estopim: O assassinato do herdeiro austríaco, Francisco Ferdinando, em Sarajevo, capital da Bósnia por um nacionalista sérvio.
Blocos: Tríplice Entente (França, Inglaterra e Rússia e EUA 1917) Tríplice Aliança (Alemanha, (Itália), Império Austro-húngaro)

Fases da guerra:
1ª fase -
Guerra de movimento (1914-1915):
  1. Os alemães ocuparam quase toda a Bélgica e também o norte da França. Mas não conseguiram tomar Paris nem dominar a costa francesa no Canal da Mancha.
  2. Turquia entram na guerra em buscas de ilhas no mediterrâneo contra a Rússia.
  3. Japão entra na Guerra objetivando colônias alemãs no pacifico.
  4. Invasão da Bélgica pela Alemanha objetivando a França.
  5. Guerra de movimentos rápidos com avanços principalmente da tríplice aliança.
  6. Os Alemães são detidos na Frente Russa e na França.
2ª fase - Guerra de trincheiras (1915-1917):
  1. Durante quase dois anos e meio, as linhas de combate estabilizaram-se e os exércitos adversários procuraram abrigar-se em um complexo sistema de trincheiras onde passaram praticamente a morar – convivendo com ratos, parasitas e ainda com a lama ou o pó, o frio ou o calor, conforme a estação do ano.
  2. Utilização em larga escala de tanques e metralhadoras.
  3. Bombardeamento por parte da aviação de cidades e tropas.
  4. Na Frente Oriental, o chamado “rolo compressor russo” obteve algumas vitórias iniciais, mas depois teve de recuar diante dos alemães e austro-húngaros. O exército czarista era mal armado, mal organizado e mal comandado; mesmo assim, tentou contraofensivas em 1915 e 1916, sofrendo baixas terríveis. No começo de 1917, os Impérios Centrais controlavam firmemente a Polônia, a Lituânia, a Letônia e parte da Bielo-Rússia (todos esses territórios faziam parte do Império Russo).
  5. Na África e no Pacífico, a maioria das colônias alemãs caiu rapidamente em poder dos Aliados. No Oriente Médio, um exército britânico passou a operar contra os turcos a partir de 1917.
  6. No Mar do Norte, a esquadra alemã defrontou-se com a britânica na Batalha da Jutlândia (1916), mas não conseguiu romper o bloqueio marítimo imposto pelos Aliados.
3ª fase (1917-1918):
  1. Os alemães começam a se utilizar gases tóxicos nas batalhas.
  2. Recrudesce a guerra submarina alemã.
  3. A Itália é derrota e detida pelos austríacos.
  4. Navios dos Estados Unidos e do Brasil são torpedeados.
  5. Estados Unidos declara guerra a tríplice aliança e desequilibra o conflito .
  6. Brasil declara guerra a tríplice aliança e manda equipe médica.
  7. A Rússia sai do conflito (tratado de Brest-Litovisk).
  8. A tríplice aliança passa a sofrer varias derrotas não resistindo mais à superioridade inimiga, se rende.

Consequências

  • Conferência de Paz de Paris, para a qual somente a Rússia não foi convidada, foi elaborada pelos Três Grandes – Wilson, dos EUA; Lloyd George, da Grã-Bretanha; Clemenceau, da França – e impostos aos países vencidos.
  • O tratado mais importante foi o de Versalhes, que a Alemanha foi obrigada a assinar e fica humilhada.
  • Novo surto de industrialização no Brasil.
  • Os Estados Unidos tornam-se a 1ª potencia mundial.
  • Crise econômica generalizada, com especial gravidade na URSS, Itália e Alemanha.
  • Surgimento dos regimes totalitários, tanto de esquerda (comunismo) como de direita (fascismo).
  • Revanchismo alemão.
  • Fim dos impérios Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano.
  • Surgimento de novos Estados europeus: do desmembramento do Império Austro-Húngaro: Áustria, Hungria, Checoslováquia e Iugoslávia (nome oficial da “Grande Sérvia”, criado em 1931). Do desmembramento do Império Russo:
    URSS, Finlândia, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia.
  • Criação da Sociedade das Nações ou Liga das Nações – um dos poucos itens dos “14 Pontos” que foram aproveitados.
  • Existência de minorias étnicas com tendência separatista, criando graves focos de tensão.

Gabarito Simulado PAS História

Subprograma 2009 - 2ª Etapa
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50.TIPO D
 Sugestão de resposta
No modelo clássico de parlamentarismo, é o partido com maior número de representantes no Parlamento que indica o primeiro-ministro. Este último forma, então, o ministério que vai governar o país. O rei é apenas chefe de Estado, não tem função administrativa.O sistema político no Brasil durante o Segundo Reinado era bem diverso. Em 1847, dom Pedro II criou o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, figura semelhante à de primeiro-ministro. No entanto, em vez de ser indicado pelo partido majoritário da Câmara, era o próprio imperador que escolhia o Presidente de Conselho. Ele ficava encarregado de sugerir os nomes que fariam parte do novo ministério. Caso dom Pedro II não concordasse com as sugestões, o presidente era obrigado a propor substitutos.
Quando surgia uma crise entre o ministério e a câmara, cabia ao imperador decidir pela manutenção de um dos dois. Se optasse pelo ministério, ele poderia dissolver a câmara e convocar novas eleições. Se optasse pela câmara, o gabinete seria demitido e formado um novo ministério.
Em razão dessa singularidade, muitos autores falam de parlamentarismo às avessas no caso brasileiro. Afinal, o poder permanecia o tempo todo nas mãos do imperador e não da câmara, como no sistema parlamentarista.
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Subprograma 2008 - 2ª Etapa

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22.TIPO D 
Sugestão de resposta
Com o término da Guerra do Paraguai, o Exército passou a evocar para si maior prestigio social. Novas ideias passaram a ter espaço nas fileiras militares do Império. A participação de escravos nos combates tornou o oficialato simpático a causa abolicionista. Ao mesmo tempo, o positivismo e o republicanismo ganhavam espaço dando origem ao Clube Militar, em 1887. Militares de media patente buscavam espaço dentro da rígida hierarquia, chocando-se com o Trono em diversos momentos desde o término do conflito. O conjunto de desentendimentos entre o governo central e o Exército ficou conhecido como “Questão Militar” e teve duas causas principais: a frustração do exército após a Guerra e a crise de comando iniciada com a morte do Duque de Caxias.
Somando-se a Questão Militar, pode-se considerar que a Questão dos Bispos e a Questão Abolicionista foram cruciais para o colapso imperial. Na primeira, D Pedro II se indispõe com a Igreja ao impedir que uma decisão do Papa sobre a maçonaria tivesse validade no Brasil. Na segunda, o Trono perde apoio da classe escravista ao declarar o fim da escravatura, em 1888. Tais questões somadas a incapacidade do Império de lidar com as transformações da sociedade no fim do século XIX, levaram-no ao colapso.

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